Promover a abordagem de temáticas pertinentes à saúde da população LGBTQIA+ nos ciclos de vida e direitos humanos, em interface com as políticas públicas.

Diante das disparidades no acesso à saúde e direitos humanos vivenciada pela população LGBTQIA+, torna-se crucial criar um espaço de diálogo para o debate em torno do cuidado integral, em interface com diferentes secretarias e políticas públicas, incluindo também a comunidade acadêmica, profissionais e a população LGBTQIA +. O amplo diálogo é fundamental para a compreensão das necessidades específicas desse grupo. Sendo assim, busca-se, proporcionar discussões sensíveis às identidades de gênero e orientação sexual, além de abordar temáticas como: Direitos humanos e as estratégias para assegurá-lo nas políticas públicas; experiências em boas práticas; O papel da Atenção Primária à Saúde; e Os ciclos de vida da população LGBTQIA+. Além disso, este seminário possui potencial para a promoção da inclusão, do enfrentamento do estigma e da discriminação, contribuindo assim para uma abordagem respeitosa e equânime no SUS. Assim, propõe-se como objetivo geral, promover discussões e troca de experiências, conhecimentos e boas práticas entre serviços, a Universidade, população LGBTQIA+, profissionais, entre outros. Ao promover o diálogo entre os diversos atores envolvidos, busca-se identificar e compreender os desafios comuns na gestão das demandas em saúde da população LGBTQIA+, culminando em ações colaborativas e compromissos para aprimorar significativamente o atendimento e a qualidade de vida dessa comunidade com base nos preceitos da equidade e do à diversidade.

Seminário presencial, com mesas temáticas compostas por pessoas especialistas ou com experiência no tema. No primeiro dia (26/11) haverá mesas acerca dos temas direitos humanos e o papel da APS. No segundo dia (27/11) as mesas serão referentes aos ciclos de vida da população LGBTQIA+, bem como, suas redes protetivas e o acolhimento institucional. Ambos os dias são abertos ao público geral (discentes, trabalhadores, entre outros). Datas previstas: 26 e 27/11, das 08h30min às 17h30min Modalidade: Presencial Número de participantes: 250

Este evento está vinculado ao “II Seminário Transcendendo a Saúde: Direitos Humanos e Saúde da População LGBTQIA+” e tem como público-alvo discentes, trabalhadores, população LGBTQIA+, entre outros. Os participantes deste evento deverão se inscrever na plataforma Siur-UFCSPA. Para obtenção de certificado será considerada a presença de, no mínimo, 75% das atividades. A presença será obtida a partir de lista de frequência assinada durante as atividades.

5. IGUALDADE DE GÊNERO Eliminar todas as formas de discriminação de gênero, nas suas intersecções com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as meninas e mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas. Eliminar todas as formas de violência de gênero nas esferas pública e privada, destacando a violência sexual, o tráfico de pessoas e os homicídios, nas suas intersecções com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas. Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos e uniões precoces, forçados e de crianças e jovens, nas suas intersecções com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas. Eliminar a desigualdade na divisão sexual do trabalho remunerado e não remunerado, inclusive no trabalho doméstico e de cuidados, promovendo maior autonomia de todas as mulheres, nas suas intersecções com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas, por meio de políticas públicas e da promoção da responsabilidade compartilhada dentro das famílias. Promover, proteger e garantir a saúde sexual e reprodutiva, os direitos sexuais e direitos reprodutivos, em consonância com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão, considerando as intersecções de gênero com raça, etnia, idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas.

Público Interno, Público Externo, Docente, Discente, Técnico Administrativo da Instituição.